sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sobre o Autor



"A hora mais escura é a que antecede o amanhecer!"






Sobre mim...

Em DESCOBERTA VIDA APÓS DIVÓRCIO, me apresento sem rodeios:

Do gênero masculino, há 53 anos, não me considero uma pessoa muito difícil de conviver, basta ter boa vontade para comigo e falar com calma. Isto é necessário para quase tudo neste mundo.

Não angario amizades rapidamente, e ainda faço várias inimizades, pelo nato e péssimo costume de demonstrar que retórica, clichês, princípios e valores divinos aplicados em “causa própria”, não me convencem.

Desde a infância, contesto as regras em que não vejo sentido ou utilidade, e tenho profunda revolta contra a violência física exercida sobre os mais fracos e, de uma forma geral, do aproveitamento em desfavor de alguém que não está em condições de se defender.

Nunca tive medo de tomar atitudes antipáticas contra autoritarismo e destemperos de gente desequilibrada, em que nível for.

O que me motivou a escrever “Descoberta Vida Após o Divórcio”?



Começou por saber que as lições na vida se repetem (recorrência), até que sejam definitivamente aprendidas, e por compreender que o tempo tudo modifica. Assim, eu não quis que as reais impressões e aprendizados vividos durante fases tão significativas da vida fossem apagados e distorcidos pela ação do tempo e novas experiências, levando as pessoas a cometerem os mesmos erros.

E notei, ainda, em inúmeras conversas com dezenas de pessoas, e  até pelo fato de exercer a advocacia na área de família, que os problemas e sofrimentos das pessoas teem bastante em comum, não havendo, entretanto, uma maior e sincera troca de informações entre elas.

Eu tive o privilégio de conhecer e conversar com pessoas que partilharam informações preciosas, vindas do coração, isentas do ego e das convenções sociais. Falar e ouvir, abertamente, para mim, foi uma grande libertação.      

A pretensão primeira era um registro pessoal meu. Porém, sei que em termos leigos, contudo, empíricos, somente quem trilhou um determinado caminho consegue realmente entender e ajudar os que o trilham, e me veio a ideia de partilhar tudo isto.

De princípio, a ideia de publicar um livro a respeito me pareceu presunçosa e perigosa, mas, de que outra forma eu poderia partilhar o pouco que aprendi? E, incentivar o falar, questionar, tentar entender, compartilhar, não é uma forma de tentar diminuir sofrimentos?

Estatuto do Chegante

Acompanha a obra um precioso [e divertido] manual desenvolvido pelo autor, na qualidade de vitalicio chegante: O ESTATUTO DO CHEGANTE, considerado Chegante o homem ou a mulher, que, no intuito de constituir casamento, união estável ou qualquer outro vínculo de natureza afetiva e de caráter permanente, com membro de grupo familiar já constituído, dele se aproxima.

São 21 Artigos dispostos em considerações inéditas sobre um novo relacionamento e seus envolvidos.

Uma amostra:


O posto de Chegante é dividido em 4 (quatro) categorias básicas:

I– Chegante inicial ou de 3a. (terceira) classe – é aquele recém- apresentado ao núcleo familiar e meio social simplesmente pelo nome próprio, ou apenas pelo título indicativo do diminuto status, tais como, exemplificativamente: o Alan, o meu namorado, o meu amor, gato, dentre outros.

II - Chegante intermediário ou de 2a. (segunda) classe – é aquele que já é tratado e apresentado como o companheiro de mamãe, e que já tem ciência dos problemas maiores e de algumas sutilezas do núcleo familiar, tais como, exemplificativamente: o aperto financeiro de mamãe, a incapacidade do genro mais velho, o chulé do caçula e as noitadas da filha mais velha.

III - Chegante final ou de 1a. classe é aquele apresentado como marido de mamãe, e que já navega com facilidade no núcleo familiar, mas ainda não tem o conhecimento pleno dos limites da conveniência de atuação, tais como, exemplificativamente: oferece sugestões para saldar o débito do cunhado junto ao banco, mas não tem ciência da razão da dissensão da filha mais velha com a família do namorado dela.

IV - Chegante Máster ou Mestre Chegante – é aquele que navega com tranqüilidade e segurança no núcleo familiar, obedece e impõe limites sem brigas, tendo demonstrado pela convivência pacífica, amistosa e respeitosa com todos os membros do grupo e pertences, a capacidade e aptidão plenas para o posto, condição e título.